O desconforto de Ser Espiritual! – Filomena de Paula

Em pleno século 21, em movimento acelerado para consolidarmos passos numa nova Era de frequência, conhecimento e crescimento, são muitos os que escondem de si e do mundo a sua própria espiritualidade. É verdade que se fala e escreve muito sobre ela, mas também é facto a existência de desconforto em falar sobre alguns assuntos intrinsecamente ligados à espiritualidade.

Senão vejamos, se considerarmos espiritualidade como algo inato, indissociável da vida, sendo, indiscutivelmente, Vida na sua plenitude, será necessário libertarmos dogmas e crenças que limitam ou deturpam a espiritualidade e a própria existência.

Espiritualidade é a Vida em estado puro. É a nossa maior verdade. Isto, pelo simples facto de sermos Seres Espirituais, antes de tudo. O físico é o veículo encontrado nesta dimensão, para retomar à própria vida, tal como a conhecemos, alavancando experiências que, de outra forma, não conseguiriam ser vividas. Sem elas, jamais albergaríamos a possibilidade de crescimento enquanto alma, espírito, consciência.

Ninguém entra no caminho da Espiritualidade, simplesmente porque ela é O Caminho. E as nossas escolhas são os vectores que impulsionam nossos passos. O mundo das escolhas que fazemos, é singular, ligado naturalmente à emancipação de cada alma. A soma dos aprendizados, em várias reencarnações, determina, em cada um de nós, o caminho a seguir e a capacidade de encurtar distâncias entre os vários mundos e dimensões.

Palavras como mediunidade, reencarnação, espírito, alma, obsessão, realidades paralelas e tantas outras, precisam sair do obscurantismo e deixar de causar desconforto, como se de uma doença se tratasse, quando abordadas. Na realidade, quer se acredite ou não, qualquer uma delas está incluída no “pacote” do Ser Espiritual que somos e, consequentemente, da espiritualidade. Devemos, por isso, encará-las de forma leve, sem o estigma do oculto. 

Qualquer uma delas precisa ser incluída de forma natural no nosso vocabulário, tal como o fazemos com todo o resto. É natural que surjam dúvidas e, como tal, é necessário estudo, informação e acolhimento. Tudo isto se engloba naturalmente, num processo profundo de auto-conhecimento. Esta é uma experiência interna, nunca externa.

Entre o céu e a terra existem apenas o desconhecimento e o medo, nada mais do que isso. Num maravilhoso Universo, onde a energia é tudo o que há, e tudo o que é, precisamos aprender, todos, a reconhecer esta conexão de amor com responsabilidade e naturalidade. 

Num mundo de alta frequência, esse admirável mundo novo que todos estamos a sentir mesmo que, às vezes de uma forma atabalhoada, envoltos que estamos pelo véu da ignorância, nada é proibido e muito menos “secreto”. 

Todas as experiências são válidas, quando vividas sem (pre) conceitos. Só assim se atinge a liberdade e maturidade de Ser.

Filomena de Paula – Desenvolvimento Espiritual e Pessoal

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